Sete notas sobre o dia 1 dos playoffs do NBB

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Publicado em: 17/05/2009

Primeira: Moncho e Neto estiveram em São Paulo e depois em Limeira e tiveram a oportunidade de ver o melhor do basquete nacional. Em entrevista ao Sportv, o espanhol explicou que se ausentou porque não queria interferir no processo de eleição. Não gostei do sumiço durante todo esse tempo, mas se seu compromisso na seleção é somente convocar e treinar o time principal, não haveria mesmo motivo pra ele estar aqui esse tempo todo assistindo à fase de classificação.

Segunda: Hoje era a partida decisiva para o Pinheiros. Apostei em 3-1 acreditando numa vitória hoje, na abertura, em casa. Não conseguiram e correm sérios riscos de não mais verem sua torcida. A expectativa da varrida é total.

Terceira: Embora eu goste da maneira que o Pinheiros promoveu as suas partidas, contando inclusive com atrações especiais para hoje, por exemplo, é de certa maneira um alívio que as partidas não sejam mais realizadas na capital paulista no NBB. Por incrível que pareça, no centro financeiro do país é o lugar mais clandestino para se saber do basquete. A imprensa paulistana não dá a mínima pra modalidade e quando o jogo não é televisionado pela emissora parceira, só nos resta as lentas estatísticas online. Uma lástima. Já enviei emails para a Folha e o Estadão reclamando. Não surtiu efeito.

Quarta: Aconteceu tudo de novo: Marcelinho impossível. 40 pontos e mais números inflados. As defesas brasileiras não conseguem mesmo achar resposta para a chuva de três pontos. Quando o arremessador é competente, é isso o que acontece. A crítica não pode ser pelo número de chutes, mas sim no buraco das defesas.

Quinta: Sem querer ser chato e repetitivo, mas já sendo: o time de Limeira chama Winner. A torcida deixa isso claro cada vez que grita suas canções de apoio. Não é Limeira, ok? É Winner. Chamá-los de Limeira é mais ou menos como chamar o Avaí de Florianópolis. Em tempo: quanto custa para mandar uma equipe ao ginásio? Topo iniciar uma campanha para arrecadar fundos para a poderosa emissora a fim de tentar animar um pouco a transmissão. Jogo a essa hora da noite com o ânimo de Roby e Bira é um convite ao sono.

Sexta: Eu acho Alberto Bial um cara legal. Quando inspirado, é até poético. Mas eu realmente preferia que ele conversasse com seu time menos na base do “vamo lá”. Ou isso, ou que não transmitissem mais os tempos técnicos. É um pouco constrangedor 70% das vezes que filmam o banco, o treinador se empenhar em motivar a equipe. Se jogar playoff não for motivação o suficiente, vão praticar esportes radicais. Além disso, é inadmissível que a explicação primeira da derrota seja: “nosso americano não teve bom aproveitamento”.

Sétima: Betinho e Fiorotto (e um pouco menos o Teichman) salvaram a pele de Renato, Nezinho e Shamell. Os dois primeiros enrolados por faltas bobas e o outro ainda sem ritmo ficaram aquém do esperado e contaram com a ajuda salvadora dos coadjuvantes para abrir o playoff com vitória em casa.

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