BYU para em defesa texana; JT é destaque!
Para vencer no torneio universitário americano é necessário seis coisas:
1- Um mínimo de talento;
2- Uma boa defesa;
3- Um arremesso de três pontos razoável;
4- Um pouco de experiência;
5- Um técnico que mantenha o elenco unido e motivado;
6- Coração.
Dessa lista a BYU só mostrou que tinha um coração talentoso, que por sinal era verde e amarelo. Em compensação a Texas A&M tinha todos os outros e não deu em outra, venceu e convenceu contra os Cougars por 67-62. A forte marcação da equipe texana e o poderoso garrafão acabaram fazendo a diferença, complicando a vida dos principais pontuadores da BYU. Aí ficou fácil. O cestinha da partida foi o ala Josh Carter (foto) dos Aggies com 26 pontos e 62% de acerto nos arremessos.
Pela BYU brilhou a estrela do brasileiro Jonathan Tavernari. Foi quando os Cougars mais precisavam dele que ele apareceu. Infelizmente esbarrou na forte marcação adverssária. Ainda assim encerrou seu ano com 15 pontos e três rebotes. Mas mostrou muita raça tanto no ataque quanto na defesa, arrancando elogios até do comentarista americano que penava para dizer que JT era de São Bernardo.
(¡Moncho, abra sus ojos e non olvidares JT!)
Na NCAA, como na NBA, o sistema de confrontos também é complicado de aceitar. A Texas A&M joga na Big 12, conferência mais forte deste ano e recebeu uma chave muito alta enquanto que outras equipes de conferencias mais fracas foram beneficiadas por terem campanhas melhores. Sobrou para a BYU enfrentar uma equipe motivada e subestimada. Mas também, quem mandou perder a final da conferência Mountain West para a UNLV? Ah sim, a UNLV pegou a quase desconhecida Kent State e venceu por 71-58.
No mais, a número 18 (A&M) derrotou a 23 (BYU) no Ranking Draft Brasil. Nada mais natural.
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Imagens: AP
