Rodada de amanhã traz homenagem aos campeões de 1959 como atração

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Publicado em: 29/01/2009

Como já divulgamos anteriormente, a a Liga Nacional do Basquete (LNB) homenageará os craques de 1959, no intervalo do jogo entre Universo/BRB/Financeira Brasília e GRSA/Itabom/Bauru, nesta sexta-feira, no ginásio da Asceb, na capital federal (com transmissão do SporTV). Amaury Pasos, Edson Bispo, Jathyr Schall, Pecente, Waldir Bocardo, Wlamir Marques e Odete, viúva de Rosa Branca, que morreu no mês passado, estarão presentes.

O que dizem os campeões:

Amaury Pasos
“A conquista do título mundial em 1959 foi a nossa primeira grande alegria. Um pouco frustrante, porque acabamos ganhando por motivos políticos, porque o Chile não quis jogar contra a China comunista, mas ainda assim vencemos. Na época, essa vitória representou muito, houve um incremento do interesse pelo basquete, com muitos jovens querendo jogar. Depois, o interesse se diluiu um pouco”, disse Amaury que também integrou a seleção que conquistou o bicampeonato mundial, em 1963.

“No Brasil não existe o culto aos heróis do esporte, como em outros países. Hoje, quando olho para trás, a maior alegria é a de estarmos vivos para lembrar o que fizemos, conquistamos. Se essa homenagem puder ser algo que todos vejam, a que todos tenham acesso, vai ser muito significativo, maravilhoso, para que os mais jovens possam se lembrar de tudo o que já foi feito.”

Wlamir Marques, capitão de 1959
“Estamos todos (os remanescentes da geração de 59) emocionados e esperançosos. Eu vi o vídeo da homenagem, é de arrepiar! Já recebemos homenagens quando o título fez 40 anos, mas 50 anos é bodas de ouro. E temos que comemorar, mesmo, porque somos só em 6, agora.”

“Na verdade, o trabalho daquela geração começou já com o bronze na Olimpíada de 1948. Eu me estimulei a jogar basquete com aquela Olimpíada, tinha 11 anos.”

“Na época, os treinos eram longos, a gente passava muito tempo junto, e não havia nenhum jogador no exterior. A convivência era intensa. Nós sempre fomos muito amigos, somos até hoje, sempre nos demos muito bem. Também tínhamos um técnico rigoroso, sargentão, mas muito próximo. Hoje falta convivência, muitos jogadores jogam fora do Brasil, até o técnico também vai sendo conhecido aos poucos. Não que a geração de hoje seja pior ou melhor do que aquela, mas acho que falta essa convivência.”

“Mas estou muito feliz com a iniciativa dos clubes de criar a Liga, porque ela veio para consertar problemas. Começou com aquela rebelião do campeonato do Oscar, teve o litígio dos clubes paulistas com a CBB. Foi um passo muito importante a criação da LNB. Agora que parece que os problemas fora da quadra foram resolvidos, é preciso pensar em resolver os problemas dentro da quadra: a qualidade técnica dos jogadores e dos técnicos, um trabalho de base dentro dos clubes, em todas as categorias, desde o mirim até o adulto, cursos, escolinhas de formação de técnicos, a necessidade de uma reciclagem constante, a regulamentação de regras.”

O que diz o presidente da LNB

Kouros Monadjemi
“Eles eram os meus ídolos. Comecei a gostar de basquete com aquela geração, quando via o Wlamir ‘meter’ bola na cesta. Foi a partir daquele 1959, do Mundial do Chile, que comecei a ver basquete. Se o Brasil hoje ainda tem saudades do basquete campeão e se o esporte ainda está no coração dos brasileiros é por causa do trabalho daquelas gerações de 1959 e 1963. Isso prova que o basquete pode voltar a brilhar e ocupar o posto de esporte número 2 do País.

“O basquete é um esporte muito querido na maioria das cidades do Brasil. E isso graças a glórias como as de Wlamir Marques, Edson Bispo, Amaury Pasos, Pecente, Jathyr Schall, Waldir Bocardo e companhia e a gerações que a sucederam como a de Oscar e Marcel. Que gerações tão ricas como essas sirvam de inspiração para os clubes que se organizam na Liga Nacional de Basquete e seu campeonato, o Novo Basquete Brasil.”

– Assessoria da NBB

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