Notas do jogo. Por Guilherme Tadeu

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Publicado em: 31/08/2010

Mortal da linha de três, Marquinhos fez sua melhor exibição pela seleção. Foto: FIBA

Como o Mundial de fato começou apenas hoje, aí vão as notas, como todo mundo gosta e como sempre fizemos:

Marcelinho Huertas: o melhor em quadra. Ditou o ritmo de jogo e venceu duelo contra armadores mais badalados, como Derrick Rose e Chauncey Billups. Foi um craque, elogiado inclusive por Magic Paula em nosso twitter. Pecou por alguns erros na transição no primeiro tempo, e levou azar no minuto final, o que não me permite dar a ele a nota máxima. Fica com um 9, 5.

Leandrinho: O escolta brasileiro fez uma de suas melhores atuações da carreira. Se não foi preciso no ataque, funcionou como escape em momentos importantes, e saiu-se bem com a responsabilidade de cuidar da armação quando Huertas saiu da quadra com problemas de faltas. Ainda que tenha ido bem no lado ofensivo na quadra, destaque principal para sua excepcional defesa. Impressionante atuação que permitiu várias roubadas de bola e muita intensidade. Nota 9.

Alex: O outro escolta brasileiro, sempre com papel fundamental na defesa, está longe de seu melhor nível ofensivo. A intensidade com que joga pode ajudar ainda mais a seleção em outras partidas. Hoje, foi discreto. Nota 8.

Marquinhos: O ala do Pinheiros fez a melhor atuação com a camisa da seleção brasileira. Foi a aposta de Magnano para igualar defensivamente com o time dos EUA, tendo Marquinhos características que poderiam ajudar a lidar na defesa com a principal arma dos EUA, Kevin Durant. Ainda que tenha penado muito para defendê-lo na primeira etapa, quando o ala do Oklahoma City fazia uma das maiores atuações de sua carreira, pôde ajudar o Brasil com tiros de fora e uma defesa intensa. No segundo tempo, com Durant cansado, conseguiu fazer um papel mais importante no duelo individual com o astro e saiu-se muito bem. Terminou ainda como cestinha do time. Nota 9.

Tiago Splitter: Tiago é sempre sólido, brilhante e espetacular.

Marcelinho Machado. Foto: FIBA

Não há muito o que dizer sobre ele. Quando conseguiu jogar em dupla com Huertas, se tornou dominante e ajudou o Brasil conquistar rápida porém importante vantagem. Foi prejudicado pelo número de faltas e pelo problema óbvio de ser o único pivô cinco em quadra quando jogou. Ainda assim, mostrou em quadra quem era o melhor homem grande em ação. Nota 9.

Guilherme: Campeão brasileiro pelo Universo, Guilherme se tornou titular com a lesão de Anderson. Hoje veio do banco e conseguiu cumprir o que dele se esperava. Em jogo contra adversários muito mais fortes, fez valer seu alto QI de jogo. Não comprometeu na defesa e não errou passes no ataque (o que, contra os EUA e sua defesa de linha da bola é sim um grande feito). Nota 7,5.

Marcelinho: o craque do Flamengo acertou todos arremessos que tentou, mas penou demais com a defesa dos EUA quando o assunto era passar a bola. Assim, acabou errando demais. Ainda assim, foi fundamental em certo momento do terceiro quarto, quando sem seu xará da armação, o time se viu sem desafogo ofensivo. Deveria ter mais protagonismo em finais de jogo, desde que seja apenas para o chute equilibrado (e não que tenha que criar seu próprio chute). Nota 8.

JP Batista: João Paulo foi o pior em quadra. Não conseguiu render e foi engolido pelo ritmo do jogo. Primeiro pivô reserva na rotação, perdeu espaço e sequer voltou pro jogo após sua desastrosa atuação. Esperamos que ele se recupere para os próximos jogos, pois será muito necessário. Nota 2.

Murilo: O pivô ex-Minas, atual São José, entrou melhor que JP. Jogado no fogo em momento importante, defendeu bem, brigou por rebotes e participou de algumas movimentações ofensivas que propiciaram bons momentos quando o Brasil estava sem Huertas e Splitter. Nota 6.

Magnano parece mesmo ter a cartilha para vencer times americanos. Foto: FIBA

Ruben Magnano: o argentino enfim estreou pela seleção brasileira e quase seu cartão de visita se torna épico. Faltou realmente muito pouco. Escalou bem, poupou seus atletas o quanto pôde e venceu o duelo tático com o lendário Coach K. Pediu tempo quando necessário e soube reduzir a rotação quando viu o que o jogo pedia. Como um 10 só poderia vir com uma vitória, fica com um 9,5.

por Guilherme Tadeu

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