Especial Olimpíadas: Power Ranking Olímpico
Está chegando a hora!
Faltando muito pouco tempo para o início do basquete masculino nas Olimpíadas de Londres, o DraftBrasil elaborou o Power Ranking das 12 seleções, tarefa nada fácil, dado o equilíbrio entre os participantes do torneio, mas que não poderíamos deixar de fazer. Concorda? Discorda? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!
1 Estados Unidos 
O que dizer de um time que conta com Lebron James, Kevin Durant e Kobe Bryant? E mais: um time cujos coadjuvantes são Chris Paul, Carmelo Anthony, Russel Westbrook e outros craques da NBA? Pois é, aliado a estes motivos, e ainda ao comprometimento que a seleção de Coach K mostrou nas duas últimas competições internacionais, parece que somente um milagre tira a medalha de ouro do Team USA.
2 Espanha 
Muitos especialistas apontam a Espanha tão favorita para a medalha de prata quanto os Estados Unidos para o ouro. Os amistosos de preparação mostraram, porém, que talvez o selecionado espanhol não esteja muito acima de Rússia, Brasil, Argentina e França. Ainda assim, o primoroso jogo coletivo e a ótima fase técnica dos seus principais jogadores (Navarro, Pau e Ibaka) deixam o time como favoritos ao segundo lugar.
3 Rússia 
Analisando o segundo segmento do basquete mundial, e, principalmente, considerando o regulamento do torneio, que é cruel em sua segunda fase, a Rússia surge como favorita ao bronze. Com apenas uma derrota nos dois últimos torneios internacionais que disputou, o EuroBasket e o Pré-olímpico Mundial, o time russo é um dos mais altos e fortes do torneio. Valoriza a posse de bola como um time europeu e tem a força de um time americano. Além disso, conta com a versatilidade defensiva de Kirilenko, um jogador que pode marcar no mesmo jogo, dependendo do contexto da paritda, Lebron James ou Kevin Durant; Kobe Bryant, ou Carmelo Anthony; Manu Ginóbili ou Luis Scola; Rudy Fernandes ou Pau Gasol; ou até mesmo, no caso de confronto com o Brasil, Tiago Splitter ou Marquinhos. Essa capacidade de um mesmo atleta defender com a mesma intensidade um homem de garrafão ou um lateral é importantíssima para decisões de jogo único, como o caso das Olimpíadas. Some-se isso também de Kirilenko mostrar nos jogos da FIBA que não é um mero defensor, como fora na NBA. Ele mostrou capacidade de decidir os jogos também ofensivamente com sua infiltrações e enterradas.
4 Brasil 
Alguns especialistas internacionais apontaram o Brasil como principal força do torneio, depois de EUA e Espanha, o que nos é motivo de grande orgulho. A maioria deles ressalta a importância do comando técnico de Rubén Magnano e a esplendorosa fase técnica de Marcelinho Huertas, fatores que realmente impulsionam o Brasil para elite do basquete mundial. De fato temos chance de voltar pra casa com uma medalha e mostramos que nossa defesa é capaz de parar qualquer time do mundo, inclusive os EUA. No entanto, nosso time ainda dá sinais de uma inconsistência que nos faz jogar dois quartos seguidos, um como o time que somos, da elite mundial, e outro como o time fomos, que tem muito talento mas perde os jogos nos detalhes, no passe afobado, no lance livre errado, ou em um desperdício de bola infantil. Também nos falta um cestinha de perímetro, papel que em teoria é de Leandrinho e que ele precisa pôr em prática para chegarmos ao pódio. Torcemos muito para que, assim como foi na Pré-olímpico das Américas, nossos defeitos se atenuem e nossa seleção novamente nos de orgulho de ser brasileiro. De qualquer forma, para quem não disputava uma Olimpíadas há 16 anos, um quarto lugar não me parece um resultado ruim.
5 Argentina 
O time do técnico Julio lamas foi o que perdeu de menor diferença para os EUA na preparação para Londres e é um dos mais experientes do torneio. O jogo coletivo também é dos mais admiráveis, assim como a capacidade defensiva. Porém, fisicamente os hermanos parecem um pouco abaixo de Espanha, Brasil, Rússia e até mesmo da França. Os próprios duelos com o Brasil na preparação mostraram que, desta vez, estamos um passo a frente deles, principalmente no quesito defensivo. Porém, nunca se deve subestimar um time que conta com os craques Ginóbili e Scola.
6 França 
Vice-campeã europeia, a França joga as Olimpíadas com um desfalque importante: Joakin Noah. O elenco francês não tem um jogador que cumpra a mesma função que o pivô do Chicago Bulls. Os alas-pivôs Turiaf e Diaw devem revezar na posição 5 e aqui ficar a chave para o vitória contra este talentoso time. Tony Parker, o craque do selecionado, precisará provar ao mundo que já se adaptou aos óculos e que a briga de bar em que se envolveu não tirou as chances de medalha para seu país.
7 Lituânia 
Uma das seleções mais tradicionais do torneio, a Lituânia nunca esteve fora dos Jogos Olímpicos de basquete desde que se tornou um país independente. Desta vez ela não vai a Londres como protagonista, como aconteceu de 2000 em diante, mas pode surpreender. O experiente Jasikevicius ainda faz parte do time, mas como um reserva de luxo. O jovem time ainda não alcançou seu auge e por isso aparece na sétima posição do ranking.
8 Austrália 
Primeira adversária do Brasil, a Austrália é outra seleção que não está entre as principais do torneio. Apesar de ser um time alto e rápido, não tem a consistência defensiva necessária para estar na elite e dificilmente briga por medalha. Tradicionalmente é uma seleção que tem bons arremessadores, inclusive de seus homens altos.
9 Nigéria 
Maior sensação do basquete mundial dos últimos tempos, a Nigéria se classificou para as Olimpíadas, surpreendentemente, quando se esperava por uma seleção europeia ao lado das favoritas Rússia e Lituânia – ou no máximo por uma das 3 seleções do continente americano. O desempenho no torneio classificatório e nos amistosos deixam a equipe africana à frente dos donos da casa, China e Tunísia no Power Ranking do DraftBrasil. E se tem alguma coisa que estes talentosos rapazes nos ensinaram, é que não se deve duvidar de suas capacidades de superação. Olho neles!
10 Grã-Bretanha 
Mesmo contando com Luol Deng no seu quinteto titular, os donos da casa são meros participantes do torneio. Não fazer vexame na frente dos torcedores deve ser o principal objetivo e uma classificação para a segunda fase seria um grande feito.
11 China 
Os campeões asiáticos devem impor o seu tradicional jogo de velocidade e ataque a base de arremessos de 3 pontos para tentar alguma vitória na fase de grupos. A disparidade física em relação aos outros selecionados é enorme e dificilmente algum time jogará contra os chineses sem forçar o jogo no posto baixo com seus jogadores altos.
12 Tunísia 
Curiosamente, a campeã africana vem ao torneio com muito menos prestígio que a Nigéria, apenas terceira colocada no torneio do continente. Seja lá que o aconteceu com a Nigéria entre um ano e outro, os torcedores da Tunísia devem estar torcendo para aconteça também com seu selecionado. Como China e Grã Bretanha, uma vitória na fase de grupos já será um feito digno de comemoração.
