Austrália x Jordânia: Deu a lógica. Ou não.

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Publicado em: 28/08/2010

Jordânia fica no quase contra a Austrália. Foto: FIBA

Dos 288 jogadores presentes na Turquia para a disputa do Mundial, com certeza 276 cravariam a Austrália como vencedora sem pestanejar. Exceção feita aos guerreiros da Jordânia. Fazendo sua estréia em mundiais, liderados pela experiência de Rasheim Wright, trataram logo de mostrar que não era um jogo de cartas marcadas.

Saindo na frente desde o início, permitindo a Austrália apenas chegar ao empate em 18-18, os Jordanianos contaram com uma apresentação de gala de Zaid Abbaas, que contribuiu com 20 pontos e 10 rebotes, ajudando a conquistar a superioridade dos rebotes sobre os “Boomers” (37 a 35 para a Jordânia).

O jogo teve o ritmo ditado pela Jordânia, com quase 12 arremessos a mais que os australianos, com uma defesa forte e bastante aplicação tática eles diminuiram a distancia existente entre a qualidade dos times.

Aplicação também que se deu no lado físico, com quase o dobro de rebotes ofensivos os pontos de segunda chance foram providenciais para manter a liderança. O suficiente para inverter a lógica do jogo para quem assistiu sem saber nada do passado das duas seleções.
No terceiro período, após chegar a perder por 13 pontos, finalmente a Austrália passou a frente. Na última bola, uma enterrada de Brad Newley e um chute no estouro do cronômetro de Aleksandar Maric (23 pontos e 9 rebotes), deram a liderança para o time da oceania.

O que se pensava ser a virada para finalmente sacramentar a vitória foi logo dizimada pelos jordanianos. Al-Khas e Wright com 5 pontos seguidos retomaram a liderança, que chegou a ser de 6 pontos faltando 1:23 para o fim. Onde a experiência fez toda a falta, com 2 posses de vantagem no placar e dois ataques precipitados, viram a diferença cair com bolas de Maric, Matt Nielsen e 2 lances livres de David Andersen. Mesmo tendo direito a última posse de bola, Wright e Abbaas – com duas chances após rebotes ofensivos – não conseguiram sair vitoriosos.

Placar final, Austrália 76, Jordânia 75. Ponto negativo para Patrick Mills, do Portland Trailblazers, com apenas 10 pontos (com 40% de aproveitamento nos arremessos), 1 rebote e 1 assistência.

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