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por sonicman » Ter Abr 26, 2011 2:58 pm
Pra concluir minha proposta (pelo menos por enquanto):
Evolução do salário dos rookies: sempre 0,25M por temporada. Assim, o rookie que começa ganhando 3,5M ganha 3,75M como sophomore e 4M se a team option for exercida pra terceira temporada.
Free agency: partimos do pressuposto de que adotaremos um hard cap. Logo, nenhum time poderá subir acima do cap (ou ficar mais acima do cap que já está) para contratar jogadores, exceto no caso de vet minimum (equivalente a metade do salário de um pick de 2nd round do draft anterior) para preencher o roster, no caso de draft picks a serem assinadas (independentemente de seu valor) e no caso de franchise tag (que eu explicarei abaixo).
A negociação com os FAs é livre e a equipe pode oferecer o quanto quiser para o jogador (desde que respeitando o cap), distribuindo o valor ao longo do contrato da forma que quiser, ao longo de até 4 anos. O direito de oferecer contrato de 5 anos seria apenas da equipe que já tinha o jogador.
Ex: posso oferecer um contrato de 40M/4 anos pra um jogador X. Se meu cap momentâneo permitir, posso oferecer um signing bonus imediato de 15M, que será seu salário na primeira temporada, e depois só redistribuo os 25M restantes como bem entender pelos próximos 3 anos. Posso também adotar um plano mais tradicional, começo pagando 9M, por exemplo, e o contrato vai crescendo. O importante é que no momento da oferta fique bem claro pra todos os GMs a estrutura da oferta.
As ofertas poderão ser feitas assim que aberta a free agency, em tópico destinado a isso, em um post detalhando a oferta salarial, a duração do contrato, e mostrando que a equipe estará abaixo do cap para a contratação.
Uma vez feita a oferta, outras equipes terão o prazo de 72 horas para cobrir essa oferta, e assim sucessivamente, a cada proposta pelo jogador. A partir do momento em que um jogador passar 72h sem receber ofertas, irá se verificar quem irá assinar com ele.
Caso só haja uma oferta pelo jogador, imediatamente será ele o premiado com a assinatura. Com mais de uma assinatura, porém, teríamos que pensar num método adequado pra resolver a questão. Estou pensando agora em algum tipo de modelo de cálculo que indique qual a equipe com que o jogador assinaria dependendo das seguintes variáveis: dinheiro, duração do contrato e qualidade da equipe que deseja o jogador. O peso dessas variáveis mudaria conforme a idade do jogador.
Ainda estou indeciso quanto a RFA, nesse modelo, mas creio que a franchise tag funcionariam bem nesse modelo de jogo. Como seria?
O jogador teria o direito de indicar 1 de seus free agents como franchise tag antes do início da free agente. O jogador com franchise tag imediatamente passaria a ter um contrato de 1 ano com a equipe, em valor igual a média dos 10 jogadores mais bem pagos na FDB em sua posição. Assim, se essa média der 12M, esse será o salário do jogador nessa temporada.
(Quanto a transition tag, também estou indeciso, já que ela é bem parecida com a RFA, por sinal)
Ressalte-se que um jogador só poderia receber um tag a cada 3 temporadas, independentemente de ser trocado ou não no meio do caminho, para garantir que não seja impedido de chegar na free agency.
Trocas:
O funcionamento delas é simples. Se nenhuma equipe subir acima do cap (ou mais acima do cap que está) ao fechar uma troca, vale tudo. O mesmo em caso de sign and trades, que serão possíveis.
Extensão de contratos:
Não sei se seria possível, teria de ser pensado. Nesse caso, também seriam possíveis extention and trades.
Team option:
Pode ser incluída na oferta do contrato, apenas diminuindo levemente a qualidade da oferta pro jogador.
Player option/ETO:
Estou pensando numa forma do GM poder incluir isso na oferta do contrato, de forma a agradar o jogador na oferta.
Drafts especiais:
Se algum GM eventualmente deixar a liga, acho que, ao invés de dar um time top (ou lixo) de cara pro novo GM, seria caso de se montar uma equipe nova, por meio de um procedimento especial.
Primeiro seria realizado o dispersal draft, nos quais os jogadores da equipe extinta com contrato vigente seriam draftados pelos times que não chegaram aos playoffs, em ordem de campanha. Logo, a equipe com pior campanha da liga teria a chance de pegar o melhor jogador do dispersal draft. Essa seria outra hipótese na qual seria permitido subir acima do cap para assinar com certo jogador. Os jogadores da equipe finada que fossem FAs não entrariam no draft, indo direto pra free agency. Além disso, as equipes participantes do draft teriam o direito de não escolher ninguém, e nesse caso os jogadores do draft iriam pra free agency de qualquer jeito. Escolhas num dispersal draft também poderiam ser negociadas.
O segundo passo de montagem da nova equipe seria o expansion draft. Cada equipe teria o direito de proteger 8 de seus jogadores, e os outros ficariam expostos, podendo ser pegos com seus contratos pela nova equipe, que teria que escolher pelo menos 12 jogadores nesse draft de expansão. Equipes poderiam negociar com o GM de expansão para que ele drafte (ou não drafte) certo jogador desprotegido (como fez o Bobcats com o Clippers em 2004). No entanto, as trocas do expansion draft em si são inegociáveis. Além disso, na primeira temporada, a equipe de expansão teria um cap especial de 75% do cap oficial.
Pra encerrar, acho que, nesse caso, a franquia de expansão sempre deve ter a pick de #1, devendo ser o sorteio para as picks 2 a 4.
Bem, basicamente minha ideia é essa. Não nego que seja bem mais complexa, mas acho que cria um sistema bastante compatível com a liga. A nossa liga.